Ao Portal Correio, o perito Robson Félix, que atuou nas investigações do caso, contou que no poço foram encontrados pedaços de troncos, galhos e restos mortais de animais, como serpentes.
“Quando entram em decomposição, esses materiais liberam gases, como o dióxido de carbônio, que expulsam oxigênio dos ambientes. No dia do acidente que vitimou os trabalhadores, o nível de oxigênio no poço era 3,4%. O mínimo que o ser humano precisa é 19,5%”, explicou.
“O poço estava desativado há mais de cinco meses e era raso, mas mesmo assim não houve chance para os trabalhadores porque as condições de lá eram realmente impraticáveis”, completou o perito.
As vítimas estavam limpando um poço quando, segundo familiares, inalaram um cheiro forte semelhante a veneno e passaram mal. Eles morreram por asfixia.
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