O deputado estadual Jullys Roberto (PEN), que volta à Assembleia Legislativa da Paraíba após licença médica de Tovar Correia Lima (PSDB), atacou, nesta terça-feira (19), o prefeito da cidade de São Bento, Gemilton Souza (PR) e disse que a cidade está sendo governada por um “fantoche”.
Em entrevista ao jornalista Heron Cid, na MaisTV, o parlamentar alegou que o atual gestor da ‘Terra das Redes’ não tem autonomia para tomar decisões no município sertanejo.
Ainda durante a entrevista, Jullys Roberto falou do retorno à Casa de Epitácio Pessoa, da relação política com o governador Ricardo Coutinho e da principal bandeira que defenderá como parlamentar.
O deputado estadual Jullys Roberto (PMDB) também apresentou recentemente denúncia ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) da Paraíba contra o prefeito de São Bento, Gemilton Souza (PSB).
Segundo ele a Prefeitura de São Bento desembolsou, entre os anos de 2014 e 2015, a quantia de R$ 1,058 milhão à empresa Newmaq Construções LTDA. para pagamentos de serviços de perfuração de poços e locação de veículos.
Ainda Jullys diz que dos quatro veículos disponibilizados para a administração municipal, dois são de propriedade de Milton Sousa, pai do prefeito Gemilton Sousa (PSB), e do primo dele, Francisco da Silva Sousa.
“Pelas análises que fizemos, ficou comprovada a prática abusiva de vários atos ilegais na ânsia e vontade de beneficiar grupos políticos em detrimento do bem estar do povo e de toda a sociedade são-bentense. O que nós vivenciamos no município é uma enxurrada de atos ilegais, arbitrários e eivados de atos de improbidade administrativa”, reclamou.
Em 2014, a Prefeitura de São Bento destinou R$ 155.134,00 à empresa Newmaq. Em 2015, os pagamentos foram na ordem de R$ 903.607,37, totalizando um montante de R$ 1.058.741,39.
“Nós não podemos comungar com os desvios de dinheiro do povo, supostos pagamentos a pessoas e empresas que servem apenas para superfaturar e vender notas fiscais, sem possuírem a mínima estrutura ou mesmo prestarem os serviços e quando os prestam usam máquinas, equipamentos e servidores da Prefeitura, porque suas práticas são de corroborar na lavagem de dinheiro no serviço público”, concluiu.
Fonte: maispb
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