Cajazeiras só terá água para abastecimento até dezembro, afirma presidente da Frente Parlamentar da Água da ALPB - Catolé em foco

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Cajazeiras só terá água para abastecimento até dezembro, afirma presidente da Frente Parlamentar da Água da ALPB

Cajazeiras só terá água para abastecimento até dezembro, afirma presidente da Frente Parlamentar da Água da ALPB

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Nos últimos doze meses, o monitoramento da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) mostra que o açude de Engenheiro Ávidos, que abastece a cidade de Cajazeiras, teve uma redução de volume armazenado de 26,6 milhões de metros cúbicos de água para pouco mais de 13 milhões, o equivalente a apenas cerca de 6% de sua capacidade. Esse volume, considerando o consumo do município e mais a evaporação, só será suficiente até dezembro. “Se nada for feito, ou se não chover o suficiente para aumentar o volume do açude, Cajazeiras entrará em colapso no final deste ano”, alerta o presidente da Frente Parlamentar da Água da ALPB, deputado Jeová Campos.


Essa triste realidade foi confirmada nesta terça-feira (01), durante a visita da caravana dos bispos da CNBB, ao açude de Engenheiro Ávidos. O secretário de infraestrutura do Ministério da Integração Nacional, que integra a caravana, Osvaldo Garcia, ficou estarrecido com a situação do reservatório e disse que irá pedir providências para contornar o problema.


Segundo Jeová Campos, além da alternativa da construção do canal de Caiçara, outra saída, apontada por técnicos do Ministério da Integração para assegurar a chegada das águas do São Francisco e garantir o abastecimento de Cajazeiras, a partir de janeiro de 2017, é trazer água do Riacho de Morros, em São José de Piranhas. “A proposta é levar as águas do Rio São Francisco para a barragem de Morros e daí liberar uma vazão de cinco metros cúbicos por segundo para reabastecer Engenheiro Ávidos”, esclarece Jeová.


Ainda de acordo com o parlamentar, a visita in loco e a constatação da gravidade do problema, sensibilizou o representante do Ministério que vai pedir celeridade nos encaminhamentos. “Uma coisa é a gente mandar documentos, ofícios, fotos e outra é ver com os próprios olhos a realidade de um açude quase em colapso. Não a nada que reproduza fielmente o retrato desolador de um lugar sem água do que a própria realidade vivenciada”, destaca Jeová.









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